Uma cadeira, pergunte e ouça: a chave para focar um diagnóstico

 

Uma cadeira, pergunte e ouça: a chave para focar um diagnóstico

Paciente com diagnóstico de câncer de pulmão de células não pequenas , em tratamento com imunoterapia, com fístula traqueoesofágica ao diagnóstico.  A prótese foi colocada no esôfago para permitir a ingestão de alimentos.

Fístula traqueoesofágica

Durante um período de 6 meses, ele apresentou vários crises de dispnéia, com tosse e às vezes com febre, o que sugeriu infecção respiratória, entre outras possibilidades.

Os sintomas continuam

A paciente foi internado novamente devido a nova crise de dispneia e febre, com tosse e pouca expectoração. Novamente hemoculturas e cultura de escarro foram realizadas sem dados conclusivos. Um novo TAC não forneceu novos dados para os anteriores. Mas o paciente apresentou periodicamente crise de dispneia, que obrigou a mudanças no tratamento, corticosteróides, mas com pouco resultado efetivo.

Raciocínio Clínico

Quando um paciente não evolui bem, a mente do médico deve seguir um raciocínio lógico, primeiro avaliando a situação do tumor quanto a se está progredindo ou não, avaliando em segundo lugar se há toxicidade do tratamento e, em terceiro lugar, pensando no contexto do paciente em relação às peculiaridades que poderiam estar envolvidas no agravamento clínico. Mas para isso é necessário obter informaçõe precisa ​​sobre o que o paciente tem, e para isso é preciso paciência e deixar o paciente falar, além de perguntas dirigidas que podem enfocar cada vez mais o problema.

Solução para o problema

A fistula mais grande

 

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