Contando a história verdadeira, cena a cena

Contando a história verdadeira, cena a cena

Como chegamos a isso?

Objetivo

Mostrar a importância da comunicação entre médicos em um caso clínico particular, juntamente com a contribuição de alguns fatores sistêmicos em um caso de erro de diagnóstico.

 O primeiro registro médico

Estamos considerando uma mulher de 68 anos com uma deformidade à pé esquerdo após a poliomielite, com diagnóstico de câncer de mama metastático um ano antes. Ela ficou no hospital com uma forte dor na espinha. No registro médico foi escrito: “a dor nas costas irradia para a perna direita”. A paciente foi tratada com radioterapia na coluna, com melhora clara, mas ainda sentia dor na coxa direita, embora pudesse sentar-se em uma cadeira e ir ao banheiro.

O cenário sistêmico

O paciente foi atendido por vários médicos.  Alguns deles mantêm a mesma atitude em relação aos sintomas “Dor nas vertebras irradiando para a perna direita”.  Um médico decidiu perguntar ao paciente sobre a localização da dor e, após uma anamnese detalhada, pedi uma radiografia do fêmur e do quadril direito. O médico que solicitou a radiografia  não viu fratura óssea.

Todas as imagens têm o consentimento do paciente

Primeira imagem do paciente

O andaime cognitivo

O medico atendente que visitava o paciente diariamente visualizava o raio X e não conseguia ver uma fratura, mas ao mesmo tempo ficou muito chateado porque o quadril não estava incluído. Embora o paciente estivesse melhorando e até mesmo ela pudesse ir ao banheiro, o médico considerou esperar para ver a evolução, e seus pensamentos confirmaram a primeira impressão de que o paciente não tinha uma fratura.

 

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