Sepse e o sistema: Melhor equipamento melhora o processo de diagnóstico
Sepse e o sistema: Melhor equipamento melhora o processo de diagnóstico
Quando um médico visita um paciente com uma combinação de febre alta, calafrios e hipotensão, ele ou ela sabe que o paciente está em risco, sob os efeitos de uma infecção, e nessa situação o importante é identificar o germe responsável e iniciar o tratamento antibiotico.
Não muito tempo atrás, o procedimento para identificar o germe incluiu a espera da cultura em um meio específico, esperando para ver o crescimento bacteriano e, finalmente, identificando visualmente as bactérias através de um microscópio. Geralmente este procedimento, na melhor das circunstâncias, levou entre 3 e 5 dias, um período de tempo durante o qual o tratamento antibiótico específico não pôde ser iniciado.
O que temos até agora?
O laboratório de microbiologia é uma área fundamental no hospital, e cada mudança tem um impacto direto na prática clínica, para um diagnóstico mais rápido e para um melhor tratamento. Em muitos laboratórios, a identificação óptica foi substituída por técnicas mais sofisticadas baseadas na identificação genética, graças à automação. Agora, em menos de 24 horas, um médico pode ter identificado a bactéria exata que causa a infecção, para iniciar o medicamento específico. Este é um exemplo da interação permanente entre o “Sistema” e o processo de diagnóstico.
Quais são as implicações para a prática clínica?
Primeiro, uma vez que conhecemos as bactérias no sangue do paciente, o médico pode escolher o tratamento, e pode reduzir o número de antibióticos às vezes para apenas um, porque durante o período do diagnóstico vários antibióticos devem “cobrir” todos os possíveis agentes etiológicos.
Em segundo lugar, a segurança do paciente é aumentada reduzindo o tempo gasto no diagnóstico final para identificar as bactérias e iniciar o tratamento. Além disso, isso reduz a probabilidade de um efeito adverso, uma vez que os antibióticos podem causar grave toxicidade.